Durante o período do Regime Militar no Brasil os trabalhadores rurais que labutavam no plantio da cana de açúcar ou nos cafezais foram expulsos, pois os fazendeiros, donos das terras, prejudicados com o novo sistema de governo não puderam mais pagar os honorários de seus empregados. Foi um tempo de muita penúria, fome, gente pelas ruas sem saber aonde ir. Foi assim que começou o Bairro dos Operários – hoje, Vila Marília Costa.
O terreno do bairro adquirido com recursos da prefeitura, foi loteado e doado para as famílias necessitadas por volta dos anos de 1966 a 1968 pelo prefeito municipal, Doutor Costa - médico muito estimado por todos da cidade. O bairro recebeu o nome em homenagem à esposa do prefeito, Sra. Marília Costa.
No início não havia ruas e sim, trilhas em meio ao capim. À água era só no Rio Tanque e luz era com lamparina e querosene.
Com o tempo, o prefeito Ildeu Bretas fez uma caixa d’água comunitária para armazenar água para todos os moradores. A água nascia no brejo onde é hoje a quadra desportiva e numa biquinha onde reside o senhor Paulo do Carmo.
Quando surgiram os serviços prestados pela CEMIG e COPASA (por volta dos anos de 1975) ainda não havia ruas e nem redes de esgoto no bairro. Os materiais de construção eram trazidos até a beira do brejo e colocados num espaço onde hoje está a Mercearia de Euzébio. Os donos dos futuros barracos carregavam todo o material nas costas (areia, cimento, pedra, cascalhos, etc). eles trabalhavam durante a semana como diaristas e no sábado e domingo pegavam pesado na construção de seus barracos.
A população foi crescendo e a prefeitura investiu abrindo ruas e colocando redes de esgoto adequadas para a população. Hoje a comunidade continua ativa e atuante na vida de Santa Maria de Itabira.
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